Estrela - Entrevista com Arno Müller - 86 Anos de História 3a224g




Arno Müller 
86 anos de história 
Estrelense é exemplo de empreendedorismo. 

Arno Müller, filho mais velho de nove irmãos, nasceu em 20 de julho de 1926, na localidade de Beija Flor em Estrela e tornou-se um dos mais importantes empreendedores da região. Filho de agricultores, começou a trabalhar ainda jovem na lavoura. Casado há 57 anos com Norma Müller, tiveram os filhos: Egídio (in memorian), Rejane e Nestor. Sem dúvida, um grande exemplo de perseverança e sucesso no Vale do Taquari. 

Seu primeiro emprego foi como marceneiro na Fábrica de Móveis Reeps de Arroio do Meio, logo adiante, com sua veia empreendedora, em 1954, tornou-se sócio-fundador das Balas Wallerius. Em 1956 fundou junto com o cunhado Alfredo a Marcenaria e Fábrica de Móveis Müller & Ehrenbrink Ltda. Em 1976 veio a Arno Müller Distribuidora de Bebidas, uma revenda Polar e Antártica, que atendia apenas a cidade de Estrela. Em 2001, esta empresa daria espaço para a fusão com a Bebidas Três Unidas de Teutônia, gerando a atual Univale, que gera 150 empregos diretos e atende 52 municípios do Rio Grande do Sul com o grande mix de produtos Ambev. 

Como tudo começou? 
Arno Müller: “O início foi muito difícil, exerci várias atividades profissionais, mas considero meu primeiro emprego o de marceneiro. Aliás, até hoje existem casas em Estrela com as aberturas da Marcenaria e Fábrica de Móveis Müller & Ehrenbrink. Na distribuição de bebidas o começo também foi complicado, tinha muita concorrência na época, especialmente da marca Brahma, mas superamos as dificuldades com muito trabalho e dedicação”. 

Quais foram as maiores dificuldades? 
Arno Müller: Além da forte concorrência, tínhamos que lutar dia-a-dia para ocupar nosso espaço, pois os clientes não aceitavam de imediato nossas marcas, era um trabalho de conquista. A marca Polar se solidificava no mercado, mas outras grandes ainda dominavam. A proximidade com a fábrica, que na época era em Estrela, ajudava muito. Lembro que, em um dia inteiro de trabalho, vendemos apenas uma caixa de cerveja: foi desanimador, mas nunca pensei em desistir, aliás, naquele tempo as caixas eram de madeira e todo o trabalho era braçal. 

Como surgiu a ideia que colocar uma distribuidora de bebidas? 
Arno Müller: Na época, em 1976, a Polar abriu concorrência para escolher um novo revendedor de bebidas para Estrela. Foram muitos os interessados, mas o que foi decisivo, para que a cervejaria optasse pelo meu nome, é que não tinha nenhum débito em cartório ou título protestado. Trabalhei 17 anos com marcenaria e nunca atrasamos uma conta e isso ajudou muito na escolha da empresa. Outro fator era a exigência de instalar uma câmera fria para o Chopp Polar e nós tínhamos o projeto pronto para a instalação. 

A Distribuidora de Bebidas da época vendia apenas cerveja e refrigerante? 
Arno Müller: Não. Vendíamos Chopp Polar e outras bebidas como: conhaque, cachaça e vinho. Aliás, a chegada do Chopp deu uma grande impulsionada nas vendas. 

Qual o segredo do sucesso? 
Arno Müller: Bom atendimento e muito trabalho. Toda a família trabalhava junto, meus filhos: Egídio (in memorian), Rejane e Nestor. Minha esposa Norma foi decisiva para que construíssemos tudo que temos hoje, pois ela participava ativamente do trabalho na empresa. Como trabalhávamos com bebidas, não tira hora para atender os clientes, a empresa funcionava 24 horas, não foram poucas as noites que às vezes nem dormíamos. Hoje vemos que tudo valeu a pena e confirma-se o ditado de quem trabalha sério e acredita no que faz sempre alcança o sucesso.

JOSÉ IVAN MAIA
Coordenador de Comunicação e Marketing

Estrela - Workshop de Moda e Beleza pra vida real ocorre em outubro 4o61g


Fashion Night

O Fashion Night, evento que vai evidenciar moda e beleza, promovido pela Personal Stylist Zoraia Lahude e a Consultora de Beleza Magali Mouchet, vai ocorrer dia 18 de outubro, no Estrela Palace Hotel, em Estrela. 
O workshop tem como objetivo instruir mulheres a usarem a roupa certa para o seu tipo físico e fazer uma maquiagem que beneficie os traços de seu rosto, de forma que evidencie sua beleza. 
A intenção das promotoras é ampliar o nível de conhecimento sobre o assunto entre as participantes, não apenas através de palestras, mas principalmente através da prática e da interação, já que modelos serão produzidas e maquiadas ao vivo, durante as explicações. 
A expert em maquiagem, Leo de Oliveira, será a responsável pela orientação e dicas desta área. 
Segundo as organizadoras, o tema abordado leva em conta as atuais necessidades das mulheres, que cada vez mais buscam realizar compras acertivas e manter um guarda-roupa usável e versátil. 
“Com orientação correta, é possível utilizar roupas que valorizem seu tipo físico, sem a necessidade de fazer novas compras, que algumas vezes resultam em insatisfação. 
Cada mulher deve valorizar o que lhe beneficia, e assim, estar em harmonia com seu guarda-roupa, que muitas vezes está cheio de peças, porém, poucas que podem ser utilizadas”, disse Zoraia Lahude. 
O mesmo vai ocorrer com a orientação para a maquiagem. 
Conforme a coloração de pele e cabelo e traços de olhos é possível exaltar a beleza feminina, dando ao rosto uma aparência mais jovem e saudável. 
Os ingressos estão a venda com os apoiadores do evento, em Estrela na Ótica Lauro, Dreams Viagens e Turismo, Loja Azogue, Beleza em Evidência, e em Lajeado, no Espaço de La Mode e com as organizadoras, através do fone 51 - 8171-8608. 
Haverá coquetel, serviços nas áreas de moda e beleza e sorteio de uma diária no hotel Dal'Onder em Bento Gonçalves. 
As vagas são limitadas para que as participantes possam interagir. 

Por Graziela Muniz

Estrela - HISTÓRIA DA POLAR - ADALBERTO HORN 4d1ge



UM POUCO DA HISTÓRIA DA POLAR 

Mesmo afastado da minha terra natal tenho acompanhado o que nela acontece. Um dos últimos acontecimentos que tem me chamado atenção, fazendo com que as reminiscências me sensibilizem e inclusive provocando saudades, pois como já afirmava Dom Duarte “a saudade é um sentimento do coração que vem da sensibilidade e não da razão”, é todo o recordar da história da Polar e a importância que teve para a cidade e para muitas pessoas que, de uma forma ou outra, direta ou indiretamente, nela foram envolvidas, nas quais eu me incluo.

A Polar, para mim especificamente, deixou marcas por duas fases vivenciadas em torno da mesma: a primeira, ainda como “guri,” a segunda já como adulto, fazendo parte de seu quadro funcional no período de 01/63 a 06/67, quando desempenhei a função de torneiro mecânico no setor de manutenção. Quanto a primeira relembro o envolvimento que ,assim como eu e meu irmão, muitos “guris” da época tiveram, ou seja, que se relacionava com a cevada, resíduo das cozinhadas da cerveja, e das barras de gelo que serviam para abastecer as “geladeiras”das casas de famílias, das “vendas” e dos bares da época. A cevada residual servia como alimento para galinhas, patos, cavalos e vacas, criações comuns em muitas casas na época, inclusive no centro da cidade. As famílias que não tinham filhos para transportar este resíduo da cervejaria até suas casas contratavam os “guris“ da vizinhança para fazê-lo, mediante o pagamento do frete. 

Este transporte era feito com os carrinhos de mão, muitas vezes por nós mesmos fabricados. A atividade era desenvolvida dentro de determinações estabelecidas pela fornecedora. O termino da cozinhada e a liberação da cevada tinha hora previamente fixada, normalmente as 13h30 min. de segunda a sexta-feira. Próximo ao horário estabelecido lá estavam estacionados os carrinhos por ordem de chegada e com fichas já tiradas e pagas de quantas latas cada um levaria. Enquanto o apito não soava anunciando liberação do produto os “transportadores” não perdiam tempo aproveitavam o mesmo para jogar bolinhas de gude no pátio do SEU ROCHA, na sombra de grandes bergamoteiras. Anunciada a liberação da cevada, imediatamente cada um se posicionava junto ao seu meio de transporte, munido de sua ficha recebia do funcionário responsável o produto. Na medida em que eram abastecidos todos se deslocavam para seus destinos, rotina esta que se repetia diariamente, que além de formar amizades entre os adquirentes, era fonte de renda para os ”transportadores” do produto. 

O mesmo acontecia com o gelo, quantas barras eram transportadas pelos carrinhos. Compradas as fichas lá todos se dirigiam á janela do porão, uma barra, uma e meia, duas barras, prontamente o funcionário atendia, muitas vezes serrando uma barra ao meio visando atender ao pedido e necessidade dos consumidores. 

Estas atividades proporcionaram para mim e para muitos “guris” da época um envolvimento com esta grande empresa e consequentemente com pessoas e outras empresas em seu entorno. Entre elas citamos algumas: a padaria do Beno com suas mil folhas e o pão sovado, que eram muito apreciados por todos, a vidraçaria Dresch do Ito e da Maria e a mãe deles sempre sentada junto ao balcão, a sapataria e barbearia do Seu Presser, o solitário pintor Klepker que com sua habilidade e arte encantava a todos, a fábrica do seu Max Lauer, o trapiche do Osvaldo, do Bruno e do Ziebel onde se podia irar a descida e a subida das “maxambombas” transportando a carga das “gasolinas”, a barca do seu Trajano e do João Risada que fazia a travessia dos carros, das carroças e das pessoas no rio Taquari, o Zigue Zague que iniciava junto a casa Canônica e da Alfaiataria do Seu André e terminava nos fundos da Polar encurtando assim o o dos pedestres do centro para a praia. Assim foi parte do meu envolvimento na primeira fase da minha vida com esta importante fabrica que também foi empregadora de meu pai e um dos meus irmãos. 

Na segunda fase, ou seja, na adulta, como funcionário também tenho muitas agens importantes e que deixaram marcas em minha vida. As amizades que se formaram e a aprendizagem que adquiri, principalmente com os saudosos mestres Carlos e seu Pai, não esquecendo também outras figuras marcantes do quadro de funcionário da época e conhecidos na cidade, entre os quais cito alguns: o Mirinho, o João Surdo, o seu Trentini, a Lola Matte e a dona Irma, únicas mulheres que faziam parte do Quadro de funcionários. 

Enfim teria muito mais fatos e pessoas para serem lembradas e que fizeram parte desta história, o que talvez o farei em outra oportunidade. Neste momento quero apenas deixar o registro destes breves relatos, pois acredito serem suficientes para mostrar um pouco das lembranças que tenho desta época (décadas de 1950 e 1960) e que também deverão estar na memória de muitos estrelenses cuja lembrança provavelmente irá colaborar para demonstrar a importância que a Polar teve e sempre terá na historia da COMUNIDADE ESTRELENSE. 

ADALBERTO HORN


Estrela - Just Blues no Dose Dupla - 6 de outubro de 2012 6v282b


Just Blues no Dose Dupla em Estrela - 6 de outubro de 2012

Semana Farroupilha na EMEI Paraíso e na EMEF Profª Ruth Markus Huber foi marcada por atividades diferenciadas 6vl1b


EMEI Paraíso e na EMEF Profª Ruth Markus Huber

A Semana Farroupilha na EMEI Paraíso e na EMEF Profª Ruth Markus Huber foi marcada por atividades diferenciadas e muita empolgação. 
Os alunos vieram com seus trajes típicos tradicionaslistas, caracterizados à rigor, participaram da mateada, dança e música. 
Realizaram lindos trabalhos evidenciando nossa cultura. 
O Hino Riograndense com muito respeito foi entoado a semana toda. 

Também foi feita à visitação ao CTG Raça Gaudéria onde tiveram a oportunidade de assistir as explicações dadas por um peão e uma prenda sobre a vestimenta apropriada, tipos de dança, modo de se portar e assistiram a várias apresentações artísticas. 
As crianças aprenderam como encilhar um cavalo e os nomes dos órios necessários para montaria. 
Nessa semana a alimentação também ressaltou o gosto pela tradição, com carreteiro que teve a participação dos alunos da EMEI na organização dos temperos, espetinho e chimarrão. 
A culminância desses momentos tão especiais ocorreu na quadra da escola no dia 25, onde alunos do Programa Mais Educação orientados pelos professores Cristiano e Franciele de Moraes realizaram belíssimas apresentações, que empolgaram a todos, grandes e pequenos. 
Houve também a declamação de três poemas, emocionando a plateia. 
Com certeza estes momentos trazem a beleza e o orgulho de sermos Gaúchos.

Fonte: Nossadica

Estrela - Univale celebra o Dia do Vendedor 37d2w




A Univale comemorou nesta segunda-feira (01/10) o dia alusivo a uma das profissões mais antigas da história da humanidade, o Dia do Vendedor. Aquele profissional que se dedica totalmente a conquistar clientes e é indispensável para o sucesso comercial de qualquer empresa.

Apesar de ser a profissão mais numerosa do mundo, os vendedores muitas vezes são mal compreendidos em seu trabalho, devido à postura insistente e a fama de tentarem vender seus produtos a qualquer custo. No entanto, o perfil de um vendedor de sucesso tem se alterado de acordo com mudanças do mercado e hoje são peças fundamentais para o sucesso das empresas.

A Univale conta com 22 vendedores que atendem 52 municípios gaúchos com os produtos Ambev, entre eles: Guaraná Antárctica, Sukita, Pepsi, Gatorade, Fusion, Brahma, Skol, Polar, Bohemia e Budweiser.

Fonte: Assessoria de Imprensa Univale
Foto crédito: José Ivan Maia

2º desfile beneficiente da Associação Estrelanse de Proteção aos Animais AEPA, junto ao ginásio esportivo da SOGES e5t55


2º desfile beneficiente da AEPA

Aconteceu neste domindo a tarde, o 2º desfile beneficiente da Associação Estrelanse de Proteção aos Animais AEPA, junto ao ginásio esportivo da SOGES. 
Foi um verdadeiro sucesso. Além dos mais de 90 desfiles, também aconteceu o desfile de roupinhas para cachorros. 
Um desfile que brilhou os olhos de todos. Além do desfile teve a venda de camisetas, a rifa, e o sorteio de vários brindese a presença de várias empresas fazendo a distribuição de amostras grátis de seus produtos. 
A organização, que esteve a cargo da AEPA, esteve muito boa, sem dúvida um evento que agradou a todos. 

2º desfile beneficiente da AEPA

Texto e fotos: João André Mallmann