Imagens do Seculo XX - Cédulas de Cruzados 5s5p44





Rio Taquari - Enchentes de 2001 – Há 10 Anos 1c2nw


Enchentes de 2001 – Há 10 Anos




Enchente dia 20 de Julho de 2001: 



A enchente do dia 20 de julho de 2001, elevou as águas do Rio Taquari em 13,30 metros acima do seu nível normal (26,30 m), causando destruição em diversas ruas dos bairros de Estrela-RS.



As localidades mais afetadas foram: Estados, Boa União, Industrias, Cristo Rei, Cantão, Centro, Imigrantes, Marmitt, Moinhos, Vila São José, Chacrinha, Figueira, Alto da Bronze.

Houve prejuízo para agricultura, pastagens e silos, além de danos materiais, deixando muitas famílias flageladas, assim como na área urbana com famílias desalojadas, perderam móveis e habitações.


Em torno de 3.500 pessoas ficaram desalojadas em Estrela. Os danos materiais causados pela enchente de julho de 2001, foram de grande monta para comunidade estrelense. 


Os danos atingiram edificações residenciais populares,  públicas, de saúde, de ensino e comunitárias. Edificações rurais também sofreram com a enchente.


O município de Estrela está situado na margem esquerda do Rio Taquari, sendo banhado também pelas águas do Arroio Estrela, Boa Vista e Arreia.


As fortes precipitações pluviométricas ocorridas nos dias 19 e 20 de julho de 2001 fizeram subir rapidamente o nível dos recursos hídricos, incluindo outros afluentes como o Rio Forqueta, Rio Carreiro, Rio Quebra Dentes e outros, inundando várias cidades da região do Vale do Taquari.



Outros danos verificados foram nos esgotos sanitários, efluentes industriais, erosão no solo, desmatamento com muitas árvores arrancadas pelas forças das águas.


A agricultura e pecuária também sofreram danos com a enchente de julho de 2001. Os segmentos da agricultura mais atingidos foram grãos, cereais, leguminosas, horticultura e produção leiteira. A pecuária perdeu com a piscicultura.


O grande volume de águas nas vias públicas prejudicou o atendimento a moradores dos bairros e localidades do interior atingidos pela cheia, ficando as pessoas submetidas a diversos riscos de acidentes e leptospirose.



Setores como coleta de lixo e atendimento a saúde da população ficaram prejudicados.


Os desabrigados foram alojados em locais cedidos pela comunidade.



O município de Estrela-RS recebeu doações de de agasalhos, roupas, calçados do governo do estado. Várias pessoas do município doaram cobertores, colchões, utensílios domésticos e 40 Toneladas de alimentos.


Enchente dia 30 de setembro de 2001


A enchente de sembro de 2001 pegou o povo estrelense e do Vale do Taquari de surpresa. As comunidades ainda estavam em processo de recuperação da cheia de julho do mesmo ano.


E o problema foi maior ainda. O nível das águas chegou a 26,95 metros, 13,95 metros acima de seu nível normal, mediadas do Porto de Estrela. A situação deu-se do dia 30 de setembro para 1º de outubro de 2001.


Novamente diversos bairros de Estrela foram atingidos pelas águas da enchente do Rio Taquari, que alagou ruas, desabrigou mais de 5.500 pessoas e causou destruição em diversas residências.


Houve danos ambientais, econômicos e sociais de grande monta.


De posse de dados coletados a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil concluiu como grande porte o desastre natural ocorrido em Estrela no dia 30 de setembro de 2001. Devido ao tamanho dos prejuízos a istração municipal decretou situação de emergência, no dia 01 de outubro de 2001.

Tanto na primeira como na segunda enchente, foram destinados muitos recursos municipais para reparos dos estragos causados pelas cheias.


As duas cheias de 2001 trouxeram muita tristeza e agonia para a população estrelense, que viu seu patrimônio material e pessoal ser levado pelas forças das águas que assolou impiedosamente o Vale do Taquari.


Pesquisa: Airton Engster dos Santos

Fonte: Clipagem Arquivo da Aepan-ONG

Taquari-RS - 162 Anos 3i2s1x






História de Taquari-RS 195u45

Emancipado em 4 de julho de 1.849, o município de Taquari completa hoje 162 anos, sendo o mais antigo município da região do Vale do Taquari.


A existência histórica da cidade de Taquari vem de um desdobramento natural e de uma expansão dos primeiros núcleos de povoamento no Rio Grande do Sul. A região era inicialmente era ocupada pela tribo indígena dos Patos, que compunham uma nação indígena poderosa, dotada de gênio pacífico e industrioso.

Desde o início, a região se apresentou como um ponto de atração e interesse de ocupação, devido a sua localização e a fertilidade das terras (até hoje notório, visto que a região é a 3ª mais fértil do mundo, como citado anteriormente).

Colonização x1931

Em 1760, o governo português ordena a fundação de uma povoação no local, pois havia um grande interesse dos portugueses em povoar e desenvolver essa região. E para tal, decide enviar os açorianos, habitantes do arquipélago português dos Açores, recebendo do governo total assistência, através da demarcação de terras e entrega de títulos de propriedade.

Apesar de não ser aceito por todos, Taquari pode sim ser considerada a primeira cidade açoriana do estado, pois os açorianos que aqui chegaram, fixaram-se e colonizaram a terra, enquanto os demais andavam por vários lugares, sem se fixarem em nenhum ponto.

Os primeiros povoadores instalaram-se por volta do ano de 1760, após. O principal ponto de instalação era o o do Rio Tibiquary. Segundo o historiador Otelo Rosa, o primeiro habitante de Taquari foi o Tenente Francisco da Silva.

Até hoje não se afirma com exatidão a data de Taquari. Entretanto, sabe-se que foi no ano de 1764, através de José Custódio de Sá e Faria, que era o então governador da Capitania de São Pedro do Rio Grande, quando foi criada a Freguesia de Taquari. O documento que comprova as benemerências da istração de José Custódio é uma certidão ada pelo Juiz-Presidente e mais oficiais da Câmara do Continente de São Pedro, instalada na Vila de Viamão (então capital da capitania).

Por volta de 1764, contabilizavam-se em Taquari 60 casais de açorianos, alojados às margens do Rio Tibiquary.

Origem do nome n4840

A palavra "Taquari" é de origem indígena. Ela vem de tacuara (taquara) e y (água, rio). Portanto, Taquari significa "o rio das taquaras", pois nas margens do Rio Taquari havia muitas taquareiras (taquaras), as quais os índios chamavam de tibiquary.

Emancipação 296u6w

A criação do município de Taquari se deu no dia 4 de julho de 1849, onde a então Freguesia de Taquari se desmembra do município de Triunfo, e é elevado a Vila.

Abaixo, vemos transcrita a Lei Provincial nº 160, assinada pelo então Presidente da Província de São Pedro do Rio Grande, Francisco José de Sousa, que determina a criação do Município de Taquari:

"O Tenente-General Francisco José de Sousa Soares de Andréa, Presidente da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, faço saber a todos os seus habitantes, que a Assembléia Legislativa Provincial decretou e eu sanciono a lei seguinte:

Art. I – Fica elevada à vila, a Freguesia de Taquari, tendo por limites, provisoriamente, os que lhe forem marcados pelo Presidente da Província.

Art. II – Ficam revogadas as disposições em contrário. Mando, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que cumpram e a façam cumprir, tão inteiramente como nela se contém.

O Secretário desta Província faça imprimir, publicar e corre.

Palácio do Governo, na real e valorosa cidade de Porto Alegre, aos 4 dias do mês de julho de 1849, vigésimo oitavo da Independência e do Império.

Francisco José de Sousa Soares de Andréa"

Segundo informações, em 1849, Taquari tinha uma população pouco superior aos 6.500 habitantes.

Em 7 de setembro do mesmo ano são feitas as primeiras eleições para Vereadores. A primeira Câmara de Vereadores foi formada por Antônio dos Santos Praia (vereador mais votado), Manoel Fernandes da Silva, Antônio Caetano Pereira, Antênio de Azambuja Vilanova, Américo de Azevedo Vilana e João Ferreira Brandão.

Municípios emancipados pr3n

O município de Taquari, após emancipar-se em 1849, se tornou um dos maiores do Rio Grande do Sul em relação a área territorial. Como conseqüência, muitos municípios surgiram a partir de Taquari, emancipados direta ou indiretamente. Entre eles, podemos citar:

  • Estrela, que se tornou colônia de Taquari em 1856, até sua emancipação em 1876. A partir de Estrela surgiram, entre outras, as cidades de Lajeado, Colinas, Roca Sales, Imigrante e Teutônia, que chegou a ser colônia de Taquari, em 1858.

  • General Câmara, que se emancipou de Taquari em 1881, com o nome de Santo Amaro (usado até 1939). A partir de General Câmara surgiu a cidade de Venâncio Aires.

  • Bom Retiro do Sul, que se tornou distrito de Taquari em 1895, até sua emancipação em 1959. A partir de Bom Retiro do Sul surgiu a cidade de Fazenda Vilanova

  • Paverama, que se tornou distrito de Taquari em 1958, até sua emancipação, em 1988.

  • Tabaí, que se emancipou de Taquari em 1995.

Instituto Estadual de Educação Estrela da Manhã - 25 Anos 4q145d

FOTO - Acervo Memorial da Aepan

Foto - Acervo Memorial da Aepan
Instituto Estadual de Educação Estrela da Manhã

Educandário estadual com Curso Normal e Ensino Médio em Estrela. O projeto nasceu na Arquidiocese de Porto Alegre.


Sua história tem início com a Escola Normal Rural Estrela da Manhã, fundada e mantida pela Arquidiocese de Porto Alegre, em 14-10-1956.

Para a formação de professores e líderes comunitários na região, concretizaram a obra os padres Jerônimo Braun, Sereno Hugo Volkmer e Roberto Roncatto, seu primeiro diretor, até 1960, substituído pelo cônego Volkmer, até 1967, quando assumiu o então padre Lauro José Oppermann, até 1976.

Além do curso ginasial, a instituição oferecia prática pedagógica, com noções básicas de Técnica Agropecuária. De caráter confessional, funcionava em regime de internato exclusivamente masculino, mantido por um convênio entre a Secretaria Estadual de Educação e a Mitra Arquidiocesana, cujo acordo foi rompido com a reforma do ensino pela Lei 6592/71, não sendo mais reconhecido o título de professor rural no ensino de 1º Grau.

A nova lei exigia o título de 3º Grau. Por essa razão, o Estrela da Manhã ou para o Ensino Universitário, sempre na área da Educação, instituindo a Fundação Estrela da Manhã para o Ensino Superior – Femes.

Em convênio com a Universidade de o Fundo, promoveu curso em Regime Especial de Férias, dando oportunidade a 700 professores leigos a titulação de Licenciatura Curta em Ensino Superior, encerrando-se em julho de 1976. De 1978 a 1986, a SEC implantou o Curso de Professores Leigos, sob a direção de Erci Pedro Albarello.

Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Professores - Cfap

Autorizado o funcionamento pelo Parecer nº 305 do Conselho Estadual de Educação, de 14-1-1986, a Secretaria Estadual de Educação criou o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Professores - Cfap, em 30-5-1986, pelo Decreto nº 32.252, com a finalidade de operacionalização de Curso Supletivo em nível de 2º Grau - Habilitação Magistério. Para isso, o Arcebispado vendeu o patrimônio ao governo do Estado.

A idéia inicial partiu de um encontro dos secretários municipais de Educação do Vale do Taquari, em 1985. Para a sua consecução, empenhou-se a 3ª Delegacia de Educação, através de sua titular Ledi Schneider, com apoio da Amvat e Asmevat.

Como prosseguimento da antiga Escola Normal Rural Estrela da Manhã, o educandário oferece, desde então, cursos de Habilitação de Magistério, em regimes de internato e semi-internato, e o Supletivo de 1º e 2º Graus, atingindo os professores leigos da 2ª, 3ª, 5ª, 12ª e 25ª Coordenadorias Regionais de Educação.

Instalado em 4-8-1986, integrou seu primeiro corpo docente:  Nilo Ângelo Bagatini, diretor de 30-5-1986 a 30-6-1987.

No 10º aniversário, foi inaugurado o seu Laboratório de Informática, com 30 computadores. Nesse decênio, formou 15 turmas, mais de 500 professores rurais, provenientes de todos os municípios do Vale do Taquari e de outras regiões.

Através do Parecer nº06/1992, foi autorizado o funcionamento do Curso Supletivo para Docentes Leigos, em Putinga, que habilitou, em três anos, 23 professores.

Em maio de 1992, o Instituto ou a oferecer o Curso Supletivo de Educação Geral, para jovens e adultos, de 1º e 2º Graus, o que foi reduzido para o 2º Grau, no Noturno.


Instituto Estadual de Educação Estrela da Manhã

Pela Portaria nº 0018, de 19-4-2000, o Cfap foi transformado em Instituto Estadual de Educação Estrela da Manhã. Com 150 alunos no curso de suplência e 192 no curso normal, oriundos dos municípios do Vale do Taquari e de outras regiões, em 28-5-2001, a Câmara Municipal de Vereadores concedeu à instituição o título de Honra ao Mérito.

Em abril de 2002, foi aprovado o seu Regimento Escolar e Planos de Estudos, para o Curso Normal e Ensino Médio, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos. A filosofia do Instituto é: Educar, Transformar e Humanizar.

Os alunos de 2006 se matricularam em 21 a 30-11-2005 para os seguintes cursos e modalidades: Normal Internato e Externato, Aproveitamento e Complementação de Estudos e EJA.

Em 2011 a instituição completou 25 Anos.

Alberto Ruschel – Ator nascido em Estrela-RS 4gg3a



Alberto Ruschel – Ator de Cinema Nascido em Estrela-RS

Alberto Ruschel foi ator, diretor, produtor e roteirista de cinema. Alberto foi criança para Porto Alegre, onde ficou até o início da década de 40.

Levado à carreira cinematográfica como cantor (era integrante do conjunto vocal Quitandinha Serenaders) e pela estampa de galã, o gaúcho nascido em Estrela, Alberto Manuel Miranda Ruschel, nunca abriu mão da qualidade nos filmes. Já em seu filme de estréia em 1947 – Esse Mundo é um Pandeiro - foi o galã de Eliana. ou então a fazer as grandes comédias da época: É Com Este Que Eu Vou (1948), O Mundo Se Diverte (1949).

Fixou-se em São Paulo e na Vera Cruz, o que deu um grande impulso pra a sua carreira, atuando em Ângela (1951), Aionatta (1952) e aquele que viria a estabelecê-lo definitivamente, ganhando o Palma de Ouro em Cannes, O Cangaceiro (1953). Alberto Ruschel sempre preferiu os filmes rurais. Ao lado de Milton Ribeiro e Hélio Souto fez Os Carpinteiros (1955).

Um dos primeiros filmes sem cinemascope foi o seu “O Capanga” de 1958, ano em retornou para o Rio de Janeiro para fazer “Matemática Zero, Amor Dez”.

Retornou ao faroeste em Paixão de Gaúcho (1958), A Morte Comanda O Cangaço (1960) e Riacho de Sangue (1966).

Walter Hugo Khori o dirigiu em Palácio dos Anjos (1970) e sua única esperiencia como diretor foi em Pontal da Solidão (1973).

Sem nunca abandonar o Rio Grande do Sul, esporadicamente voltava a fazer cinema como em A Noiva da Noite (1974), Iracema – A Virgem dos Lábios de Mel (1979) e contracenando com Pelé – Os Trombadinhas, também de 1979.

Foi um ator de cinema basicamente e sua única experiência na TV aconteceu em 1979, já no fim da carreira, quando participou de “O Todo Poderoso” na TV Bandeirantes.

Quando morreu, Alberto Ruschel, aos 77 anos, vivia no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro. Ele se recuperava de uma cirurgia no coração quando teve uma hemorragia fatal do duodeno.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos

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O eclipse total da Lua - 15 de junho de 2011 gr2n

Eclipse da Lua visto no Brasil

Eclipse da Lua visto em Estrela-RS
O eclipse total da Lua mais longo dos últimos dez anos foi visto em todo território brasileiro.

No Brasil, ele pode ser observado a partir das 17h25min, dois minutos antes de o Sol se pôr

A duração do fenômeno nos céus brasileiros teve duraçao de uma hora e quarenta minutos.

A última vez que ocorreu um fenômeno desta duração foi em julho de 2000, quando durou 1h47.